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segunda-feira, 15 de julho de 2013

Criança e o Esporte

Além de todos os benefícios para a saúde que a prática esportiva traz, incentivar as crianças a fazerem uma atividade física pode ser também uma ótima oportunidade para aumentar a quantidade e qualidade dos momentos em família. 

Para que a prática de esportes se instale na rotina de seu filho, é indispensável a participação dos pais e a alteração da dieta alimentar.

A escolha do esporte
Na hora de escolher a modalidade esportiva, tome também certo cuidado. É comum nessa hora os pais transferirem suas frustrações aos filhos - muitas vezes sem que se deem conta disso - ou matriculá-los em esportes que pretensamente irão melhor se adaptar a eles, como o basquete para crianças altas. Deixe que seu filho faça a escolha dele, experimente-a e mude depois, se for o caso. Tente interferir o menos possível nesse processo. “É importante a criança fazer o que ela gosta, e não o gosto do pai. A atividade física tem que ser um momento de lazer natural e não uma obrigação, que só gerará frustração em algum momento do desenvolvimento futuro.

Faça mudanças importantes na rotina
“A atividade física deve trazer com ela um conjunto de coisas, não é só praticar esportes sozinho. A alimentação tem que mudar, todo o hábito da família tem que mudar para acompanhar esse processo. O esporte é uma questão de saúde e pode deixar toda a família mais saudável”, diz a psicóloga Beatriz Acampora. De fato, a maioria dos esportes traz consigo uma filosofia de vida, que transmite disciplina e complementa a educação e personalidade da criança, permitindo que ela se desenvolva plenamente. Adaptar a rotina do pequeno e fazer alterações em sua alimentação são atos que acompanham esse processo e vêm naturalmente quando existe o apoio mútuo entre pais e filhos. Então, para ajudar seu pequeno, altere você também sua dieta alimentar.

Acompanhe seu filho
A prática esportiva é uma ótima ocasião para a interação entre pais e filhos, inclusive porque ela provoca naturalmente a liberação de hormônios como a endorfina, responsável pela promoção do bem-estar. Com os ânimos calmos, só há vantagens em se compartilhar esse momento. Jogue e faça brincadeiras com seu filho frequentemente, exercitando os músculos e o raciocínio. Ensine e aprenda com seu pequeno a ganhar e a perder, a trabalhar em equipe, a conviver. 

Os jogos de tabuleiro são um ótimo artifício para isso. Escolha um do gosto e faixa etária de seu filho, mesmo que seja apenas para curtir o momento em família. Faça disso uma rotina e selecione também um ou mais esportes (dependendo da idade do pequeno) para ele praticar, sempre respeitando seus limites. Comece a treinar com ele e mostre que você se importa com aquele momento. Antes de dar início à atividade, porém, leve seu filho a uma consulta médica para conhecer suas restrições, pois um problema respiratório pode exigir que se prefiram algumas práticas a outras.

Não pressione demais
Crianças muito cobradas – em qualquer sentido – ficam sobrecarregadas ficam estressadas e começam a ter dificuldades para dormir e se alimentar. Isso influi em seu bem-estar, saúde e até no rendimento escolar. 

Para uma noite de sono tranquila, deixe seu filho praticar esportes até, no máximo, as seis ou sete horas da noite. É importante que a atividade física termine até três horas antes da criança se deitar, para que dê tempo de baixarem as doses dos hormônios descarregados no sangue na hora do esporte (adrenalina, endorfina).


Lembre-se
Hábitos saudáveis devem ser incentivados ainda na infância. Alimentar-se com qualidade, praticar exercícios físicos e dormir bem fazem parte de uma vida saudável! 
Em caso de dúvida quanto a faixa etária e o esporte e/ou intensidade adequada, procure um profissional da área. Ele vai orientar adequadamente o seu filho!




segunda-feira, 1 de julho de 2013

Gordura não pode mais ser considerada sinônimo de saúde

Antigamente ter netos rechonchudos era a alegria das vovós afinal de contas, criança com dobrinhas era sinônimo de criança que esbanjava saúde.Hoje o cenário que vivemos é outro e a obesidade infantil transformou-se num problema sério de saúde pública e já atinge parte expressiva da população nessa faixa de idade. As causas são multifatoriais mas destacam-se os hábitos alimentares baseados em alimentos com alto teor de gordura e açúcares e sedentarismo. Já não bastasse essa transição alimentar catastrófica, nossas crianças deixaram as brincadeiras de lado e passaram a dedicar suas horas recreacionais à televisão, computador e videogame, ou seja, atividades que fortalecem o comportamento sedentário.


A preocupação é que essa obesidade desencadeia, precocemente,  doenças crônicas não transmissíveis como aumento de colesterol, diabetes.

E mais, comprovadamente, oito em cada dez adolescentes continuam obesos na fase adulta.

A palavra chave para evitarmos essa epidemia mundial é PREVENÇÃO. Aqui vão algumas dicas básicas  para que você cuide da saúde do seu filho:

* Incentive o consumo de frutas, legumes e verduras. Lembre-se, você é o espelho dessa criança!


* Respeite os horários das refeições e evite beliscar guloseimas entre as refeições.

* Evite frituras e refrigerantes.

* Encoraje a prática de atividades físicas, seja ela a mais indicada para a faixa etária do seu filho ou a que mais o atraia.


* Se precisar de ajuda, procure um médico ou nutricionista!
 



Que AMA, CUIDA!
 


quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Alimentação infantil - mitos e verdades


1. Suco de beterraba acaba com anemia? Não. Uma xícara de beterraba ralada possui,apenas 0,8 miligrama de ferro. “A criança anêmica tem que consumir todo dia 5 miligramas do mineral para cada quilo de peso, durante três meses”. Já um bife pequeno de fígado tem, em média, 8,5 miligramas desse nutriente.
2. Posso colocar todos os dias um bolinho desses comprados prontos na lancheira do meu filho? Se for sem recheio nem cobertura, vá em frente. “Eles são ótimas fontes de carboidratos". Mas, se pertencer à categoria dos recheados, a coisa muda de figura. Para obter a consistência cremosa, os recheios são produzidos com gordura hidrogenada, verdadeiro veneno. Em altas quantidades, leva à obesidade e ao aumento do colesterol (sim, criança também pode acumular essa substância nas artérias). Para variar, experimente substituir os bolos por bolachas salgadas ou um sanduíche natural.
3. Crianças de qualquer idade podem comer frutos do mar? “De jeito nenhum. Por uma questão de segurança, espere que complete 2 anos”. Os principais riscos são a intoxicação alimentar e as alergias. É bem verdade que cozinhar ou assar esse tipo de alimento diminui o perigo, mas, como seguro morreu de velho, é melhor evitar.
4. Café faz mal para os baixinhos? A bebida não é das mais indicadas, porque a cafeína pode deixar a criança agitada. “Porém, uma xícara pequena de café puro por dia não faz mal a ninguém”. Se você já ouviu dizer que ele prejudica a absorção de cálcio, saiba que não há razão para se preocupar. “A quantidade de cafeína presente em um copo de café com leite é tão pequena que não interfere na retenção do mineral pelo organismo”.
5. O leite de soja pode substituir o de vaca? “Sim, se o problema for intolerância à lactose, se não, o de vaca é melhor, porque tem mais cálcio.” É bom saber, ainda, que um grupo de proteínas do leite de vaca, as caseínas, pode provocar reações como urticária. Por isso, em caso de dúvida, consulte o pediatra ou nutricionista. Só eles podem recomendar o tipo de leite mais adequado para a sua criança.
6. Meu filho adora peixe cru. Tudo bem? Acima de 2 anos, tudo bem. “Para não arriscar, só vá a restaurantes impecáveis no que se refere à higiene”. Caso a preferência recaia sobre o salmão — que andou na berlinda como agente da difilobotríase (doença que provoca dor abdominal, náuseas e vômitos) —, cheque se foi previamente congelado a 21 graus e se o estabelecimento tem o certificado sanitário, que garante a procedência e a qualidade do pescado.
7. Alimentos com corantes causam alergia? A resposta é não para a grande maioria dos baixinhos. Além dos corantes, os espessantes e os conservantes, encontrados nos produtos industrializados, também são mal-afamados. “Mas testes comprovam que apenas 5% dessas substâncias estão relacionadas a crises alérgicas”. “Já os alérgicos ao ácido acetilsalicílico, componente da aspirina, precisam tomar cuidado, porque tendem a apresentar reações aditivos alimentares.”
8. A carne vermelha é essencial para a criança crescer saudável? “Sim, ela é uma importante fonte de proteínas, gordura, ferro e zinco”. Contra anemia, ela é imbatível. Está lotada do chamado ferro-heme, ou ferro orgânico, que é muito mais bem aproveitado pelo corpo do que o mineral presente nos vegetais. Segundo especialistas, a anemia afeta mais de 40% das crianças em idade pré-escolar no Brasil. Por isso a carne vermelha deve ser consumida ao menos três vezes por semana, de preferência acompanhado de uma fonte de vitamina C, como a laranja, para aumentar a absorção do ferro. O frango e o peixe são bons substitutos, mas, fique sabendo, não contêm a mesma concentração do tal ferro-heme.
9. Refrigerante diet e guloseimas adoçadas artificialmente devem ser evitados? "Não há nenhum componente nesses produtos que seja comprovadamente nocivo à saúde”. Nenhum estudo concluiu, por exemplo, que aspartame faça mal ao organismo dos pequenos.“Mas, por serem artificiais, recomendamos que esses alimentos sejam consumidos só quando realmente há necessidade", explica a pediatra.
10. Gemada é capaz de dar pique? Ela foi a queridinha das mães zelosas até alguns anos atrás. Não é mais, até porque nem mesmo os especialistas a recomendam. “O ovo cru pode estar contaminado com salmonela”. “A bactéria pode provocar diarréia, vômito ou até levar à morte.” Infelizmente, ovos de diversas marcas podem estar contaminados por causa de higiene e refrigeração deficientes. Como é quase impossível saber quais têm condições de consumo, o mais seguro é fritá-los ou, melhor ainda, cozinhá-los.
11. É verdade que alimentos crus e duros ajudam a desenvolver a musculatura da boca? “Sim, eles estimulam a mastigação, fortalecendo os músculos e facilitando a fala”. Quando introduzir a sopa na dieta da criança em vez de bater os ingredientes no liquidificador, experimente passá-los na peneira. Depois que seu filho estiver mais crescido, amasse os alimentos com um garfo para que possam ser mastigados. E, assim que alguns dentes tiverem nascido, ofereça alimentos crus, como a cenoura e a maçã, em pequenos pedaços — esta última dica, aliás, vale para todo o resto da infância e a adolescência.
12. Leite fermentado ajuda a combater a diarréia? “Sim, os lactobacilos presentes no leite fermentado competem com as bactérias nocivas no organismo, modificando e colonizando a flora intestinal com germes benéficos”. Assim, o consumo desse tipo de bebida pode abreviar a duração da diarréia. Se o problema persistir, procure o pediatra.
13. Jantar muito tarde provoca sono agitado? A chance de isso acontecer é grande, principalmente se a refeição for rica em gordura, que leva mais tempo para ser digerida, e a criança for para a cama logo depois de comer. Durante o sono, o organismo funciona mais lentamente e isso inclui a digestão. O estômago, então, fica mais pesado e chega a incomodar. “Já uma refeição com baixo teor de gordura leva pelo menos duas horas para ser digerida”. “Após esse período a criança pode se deitar tranqüilamente”.
14. O que a mãe deve observar no rótulo – o índice de gordura ou o de sódio? Os dois. Não há uma dosagem máxima recomendada por produto — e, se houvesse, ela seria diferente conforme a idade. Mesmo assim é bom ficar de olho nesses ingredientes. A gordura, lembre-se sempre, não pode fornecer mais do que 30% das calorias diárias consumidas pela criança. Não precisa ficar fazendo conta a toda hora: basta usar o bom senso e, se oferecer algo com teor de gordura nas alturas ao seu filho, cuidar para que o restante do cardápio daquele dia seja mais leve. Para o sódio, vale o mesmo raciocínio, lembrando que até 12% da meninada entre 6 e 18 anos é hipertensa — e aí o excesso de sal, já sabe… Vale conversar com o pediatra e nutricionista sobre o assunto, afastar essa hipótese e pedir uma orientação sobre o consumo diário de sal adequado para o seu filho.
15. É melhor comer frutas com ou sem casca? “O mais indicado é consumi-las com casca, quando possível, porque ela é uma ótima fonte de fibras”. Mas as frutas devem ser muito bem lavadas em água corrente e com a ajuda de uma escovinha, para que fiquem livres de resíduos de agrotóxicos, substâncias extremamente prejudiciais.
16. Os macarrões instantâneos são liberados? “A massa em si não faz mal nenhum, pois é uma excelente fonte de carboidratos”. O problema está no condimento que dá sabor e faz com que o prato seja um dos preferidos da garotada. “Além de ser um tempero artificial, ele contém grande quantidade de sódio, que leva ao aumento da pressão e à retenção de água.” Em outras palavras, poder pode, mas só de vez em quando.
17. Vale a pena incluir aqueles pós multivitaminados na alimentação dos meus filhos? “Esses pós devem ser ingeridos como complementos da alimentação só se a criança apresentar déficit de nutrientes ou estiver abaixo do peso.”. Eles são indicados principalmente quando é necessário aumentar o aporte de calorias, vitaminas ou sais minerais no organismo. O ideal é que esse tipo de suplemento seja utilizado sob a orientação de um nutricionista, já que é muito calórico.
18. As informações estampadas nas embalagens se referem às necessidades nutricionais de crianças ou de adultos? “Em geral elas se referem às necessidades dos adultos, exceto quando os produtos são dirigidos ao público infantil”. “O importante é saber que cada idade requer tipos e quantidades específicos de nutrientes”. E as recomendações mais indicadas para cada faixa só o especialista pode fazer. Moral da história: vale olhar o rótulo? Até vale, mas apenas para ter uma leve referência quando o consumidor é uma criança.
19. Sopas prontas substituem uma refeição? “De jeito nenhum. A quantidade de fibras e nutrientes presente nesses produtos é muito pequena”. Sem falar no alto teor de sódio. Se numa hora de aperto você precisar recorrer à praticidade desse tipo de refeição, trate de complementá-la com uma porção de carne, outra de legumes e uma fruta. Lembre-se: nada como a velha e boa sopa caseira, preparada com ingredientes fresquinhos.
20. Quantas vezes por semana doces e refrigerantes podem entrar no cardápio? Depende. “Se a criança estiver acima do peso, ofereça duas porções desses itens por semana”. Mas, se ela não vive em pé de guerra com a balança, três porções semanais estão de bom tamanho. “Esses alimentos devem ser oferecidos com muito mais parcimônia em caso de colesterol ou triglicérides altos ou mesmo hipertensão”, completa.


Fonte: Site Revista Nutrição em Foco

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Sugestões de cardápio para crianças



SUGESTÃO 1
Café da Manhã:
Leite, pão integral com peito de peru e ½ fruta

Lanche da Manhã:
Bolo de
laranja e suco de frutas

Almoço:
Salada de folhas verdes e tomate
Arroz
Feijão
Frango com legumes
Salada de frutas


Lanche da tarde:
suco de frutas + 1 cookie


Jantar:
Salada de folhas verdes e cenoura
Panqueca de carne com palmito


Ceia:
Iogurte

SUGESTÃO 2
Café da Manhã:
Leite com cereais e frutas picadas

Lanche da Manhã:
Leite fermentado (tipo yakult)
Torradas com margarina, requeijão ou geléia


Almoço:
Salada de tomate, beterraba, vagem e folhas verdes
Arroz
Feijão
Filé de carne grelhado
Sorvete de frutas

Lanche da Tarde:
Gelatina Fruta


Jantar:
Sopa de legumes com frango desfiado e torradas/croutons
Suco de frutas

Ceia:
Leite com achocolatado

SUGESTÃO 3
Café da Manhã:
leite com achocolatado
Bisnaguinha com queijo branco


Lanche da Manhã:
Bolo de cenoura e suco de frutas


Almoço:
Salada de folhas verdes
Macarrão à bolonhesa
Filé de peixe grelhado
Frutas em calda


Lanche da Tarde:
Iogurte de frutas
Pão de queijo


Jantar:
Salada de folhas verdes, tomate e couve-flor
Ervilhas passadas na manteiga
Purê de batatas
Almôndegas à bolonhesa


Ceia:
Leite com biscoitos tipo maria/maizena

O cardápio do pré-escolar

Uma pirâmide de alimentos especial foi desenvolvida para ensinar uma alimentação saudável aos pré-escolares.

Adaptada para crianças de 2 a 6 anos, ela enfoca o consumo de uma variedade de alimentos, simplifica o nome dos grupos alimentares e determina um número único de porções recomendadas. A pirâmide divide os alimentos em cinco grupos: grãos, hortaliças, frutas, leite e carnes. Nenhum grupo alimentar é mais importante que outro.

O cardápio infantil deve atender as necessidades particulares da criança, em termo de ciclo evolutivo, de suas exigências imperativas e de sua estabilidade orgânica.

O grande espaço de transição em que vive uma criança, sem fixação definitiva de suas funções e o amadurecimento total do seu organismo, faz com que se tornem vulneráveis aos agentes capazes de romper o equilíbrio de sua saúde.

Esta vulnerabilidade ocorre justamente pela desorientação alimentar imposta à criança, por consumo de alimentos de caracteres inadequados, muitas vezes carentes de valor calórico-proteico.

O cardápio da criança deve respeitar:
* Sua evolução fisiológica, devendo conter, à medida do necessário, os nutrientes exigidos, com seus valores qualitativos e quantitativos.
* As restrições alimentares impostas pela sensibilidade da criança aos alimentos, observando como é a relação de ingestão de condimentos e se a preparação é adequada.
* O horário das refeições, a temperatura da preparação e a normalidade do volume devem ser observados.

Para impedir a falta de apetite, os alimentos devem ser variados, de atraente aspecto e textura e de sabor convidativo.

Dica: procure trabalhar com pratos lúdicos, isso irá despertar a curiosidade e o interesse da criança pelo alimento.

Fonte: MARTINS, C. e ABREU, S.S. A Pirâmide de Alimentos, Livro-Aula I. EVANGELISTA, J. Alimentos Um Estudo Abrangente. São Paulo, 2005

Principais fontes de nutrientes importantes




Fonte: SILVA, S.M.C.S. e MURA, J.D.P. Tratado de Alimentação, Nutrição & Dietoterapia. São Paulo: Roca. 2007.

Nutrientes mais importantes e suas funções

Fonte: SILVA, S.M.C.S. e MURA, J.D.P. Tratado de Alimentação, Nutrição & Dietoterapia. São Paulo: Roca. 2007.